Meu Botafogo

Clube de John Textor já sofreu e Botafogo age para evitar TRANSFERBAN

John Textor. Patronato x Botafogo pela Copa Sulamericana no Estadio Presbitero Bartolome Grella. 12 de Julho de 2023, Parana, Argentina. Foto: Vitor Silva/Botafogo.
John Textor (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

O Botafogo agiu com rapidez para evitar um problema sério nos bastidores. O clube quitou nesta quarta-feira (26/3) a dívida de US$ 452 mil (aproximadamente R$ 2,6 milhões) com o Guaraní, do Paraguai, referente à contratação do atacante Matías Segovia, conhecido como Segovinha. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.

Matias Segovia Gremio x Botafogo pelo Campeonato Brasileiro no Estadio Arena do Gremio. 09 de Julho de 2023, Porto Alegre, RS, Brasil. Foto: Vitor Silva/Botafogo.
Matias Segovia em Gremio x Botafogo pelo Campeonato Brasileiro no Estadio Arena do Gremio. 09 de Julho de 2023, Porto Alegre, RS, Brasil. (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

Com o pagamento realizado, a diretoria alvinegra enviou à FIFA o comprovante da quitação e solicitou a baixa imediata do processo. O objetivo era claro: impedir que o Botafogo fosse penalizado com o chamado transferban, sanção que impede clubes de registrarem novos jogadores em janelas de transferência enquanto estiverem inadimplentes em negociações internacionais.

O Botafogo vence o Palmeiras na estreia do Brasileirão 2025?
2837 votes

Esse tipo de punição, aplicada pela FIFA, já afetou outras equipes ligadas ao empresário John Textor.

Segovinha quer voltar ao Glorioso. (Foto: Vitor Silva)
Segovinha (Foto: Vitor Silva)

O Lyon, por exemplo, passou por um transferban em 2023 devido a problemas financeiros, o que travou temporariamente o planejamento do clube francês. O bloqueio impede não só novas contratações, como também pode atrapalhar acordos já em andamento, prejudicando o desempenho esportivo e a gestão do elenco.

textor do lyon botafogo
Textor (Foto: Icon Sport)

No caso do Botafogo, a diretoria optou por resolver o imbróglio antes mesmo da formalização da sanção. Embora ainda haja repasses pendentes com o Guaraní, eles não estão relacionados diretamente à aquisição de Segovinha e, portanto, não colocam o clube em risco de nova denúncia no momento.

Vale lembrar que Segovinha está atualmente emprestado ao Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, e é visto como um ativo promissor. Sua negociação envolveu cifras relevantes para os padrões do futebol sul-americano, e qualquer entrave contratual poderia gerar impacto financeiro e esportivo no futuro. Ao antecipar a resolução da dívida, o Botafogo reforça sua intenção de manter a regularidade administrativa, evitando as dores de cabeça que já atingiram clubes até mesmo dentro do próprio grupo Eagle.