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Super Mundial de Clubes: Botafogo será obrigado a se adaptar a mudanças da Fifa

Botafogo Palmeiras brasileirao
Foto: Vitor Silva/Botafogo

O Botafogo, que garantiu vaga no Mundial de Clubes 2025, precisará fazer ajustes para atender às regras impostas pela Fifa. Assim como os demais participantes, o clube terá restrições no uso de patrocinadores, o que pode impactar financeiramente a equipe.

De acordo com o regulamento da Fifa, os clubes podem exibir somente um patrocinador no uniforme de jogo, que deve ocupar o espaço máster. Isso significa que marcas que normalmente aparecem nas mangas, costas e barra da camisa precisarão ser removidas. Além disso, o logotipo do patrocinador deve seguir um limite de tamanho, garantindo um padrão visual entre os times.

Essa mudança afeta diretamente o Glorioso, que tem diversos patrocinadores espalhados pelo uniforme nas competições nacionais. Com menos espaço para exposição, o clube pode enfrentar dificuldades na renegociação de contratos e na captação de novos parceiros.

Foto: Vitor Silva / Botafogo
Foto: Vitor Silva / BFR

Mudanças em outros materiais

As restrições da Fifa não se limitam apenas ao uniforme de jogo. O Botafogo também precisará adaptar materiais de treino, agasalhos e até mesmo os coletes usados pelos jogadores no banco de reservas, removendo marcas que possam entrar em conflito com os patrocinadores oficiais do torneio.

Regras para o Mundial de Clubes 2025 (Foto: Reprodução)

Essa exigência já afetou clubes brasileiros em edições anteriores do Mundial, como o Fluminense e o Flamengo, que precisaram modificar suas vestimentas e acessórios.

Embora essas regras já sejam previstas em contratos de patrocínio, elas reduzem o potencial de receita do clube, que poderia negociar acordos pontuais para o torneio. Para minimizar as perdas, o Botafogo pode buscar renegociar contratos antes da competição, ajustando valores ou garantindo outras formas de exposição para os patrocinadores afetados.

Com um torneio de visibilidade global, o Mundial de Clubes representa uma grande vitrine para o Glorioso. O desafio será equilibrar as limitações impostas pela Fifa com estratégias que permitam maximizar a exposição da marca e garantir receitas extras para fortalecer o clube dentro e fora de campo.