O atacante ainda é tratado com respeito dentro do Botafogo, mas o cenário começa a mudar nos bastidores. Contratado com status de grande aposta da temporada, por € 10 milhões (cerca de R$ 60 milhões) junto à Udinese, o jogador de 21 anos não conseguiu corresponder em campo e já começa a ser cogitado como moeda de troca para futuras movimentações no mercado.

A diretoria alvinegra entende que o jogador tem qualidade e iniciou sua passagem com brilho — marcou dois gols contra o Flamengo, participou de jogadas decisivas contra o Palmeiras e garantiu a classificação diante do São Paulo na Libertadores de 2024.

O bordão “É tempo de Botafogo”, criado por ele, viralizou e o aproximou da torcida.
Mas a empolgação inicial não se manteve. Nos jogos em que começou como titular, Matheus Martins não teve impacto. A queda de rendimento chama atenção, e o técnico Renato Paiva passou a usar outros nomes no setor ofensivo. Internamente, o clube já reconhece que o retorno técnico está abaixo do esperado. E apesar do discurso público de paciência, dirigentes já discutem possíveis cenários para negociá-lo, seja por venda ou troca.

Prova disso foi a tentativa recente de usá-lo em uma troca por Cauly, meia do Bahia. O Botafogo procurou o clube baiano e ofereceu Matheus, mas a contraproposta envolveu nomes como Igor Jesus ou Savarino, encerrando as conversas. Apesar da recusa, a abordagem revela que o Glorioso está disposto a abrir mão do atacante caso receba uma oferta considerada justa.
O clube ainda alimenta esperanças de recuperação do jovem, mas já trabalha com a possibilidade de negociá-lo na próxima janela, especialmente se surgir proposta internacional. A meta da SAF é clara: transformar ativos em rendimento ou lucro. Se Matheus não render o que se espera em campo, será negociado para não se tornar um prejuízo.
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