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Emprestado pelo Flamengo ao Botafogo, jogador entra na Justiça por dívida

Botafogo x Racing pela Recopa Sulamericana no Estadio Nilton Santos, 27 de Fevereiro de 2025, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Foto: Vitor Silva/Botafogo.
Botafogo x Racing pela Recopa Sulamericana no Estadio Nilton Santos, 27 de Fevereiro de 2025, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Foto: Vitor Silva/Botafogo

O jogador fez parte do elenco campeão brasileiro e da Libertadores pelo Botafogo em 2024, mas jogou apenas 28 minutos. Agora, entrou com uma ação contra o clube na Justiça do Trabalho, cobrando o pagamento de mais de R$ 400 mil. A informação foi revelada pelo Blog do Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

O fato mais curioso é exatamente que o zagueiro Pablo atuou por apenas 28 minutos em campo com a camisa alvinegra durante o período em que esteve emprestado pelo Flamengo. Apesar da breve passagem, ele chegou a participar da comemoração do título continental, inclusive posando ao lado do troféu da Libertadores no avião, como mostram algumas imagens divulgadas pelo clube.

De acordo com a ação judicial, o Botafogo teria deixado de depositar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) por nove meses, tendo feito apenas uma única contribuição durante todo o período do contrato.

Com salário fixado em R$ 505 mil mensais, os advogados de Pablo exigem o pagamento imediato das parcelas atrasadas, acrescidas de juros e correção monetária. Ainda não houve manifestação oficial por parte do Botafogo sobre o processo.

A ação judicial chama atenção não só pelo valor, mas também pelo contexto. Mesmo sem grande participação esportiva, o jogador tem direito a todos os encargos trabalhistas enquanto contratado. A movimentação de Pablo evidencia também os desafios administrativos que o clube ainda enfrenta nos bastidores, mesmo em meio aos títulos e crescimento esportivo.

Pablo_Vitor Silva_Botafogo
Pablo – Vitor Silva/BFR

O caso pode acender um sinal de alerta para a gestão da SAF botafoguense, comandada por John Textor, que tem defendido profissionalismo e modernização na administração do futebol. Falhas em obrigações básicas como FGTS colocam em risco essa imagem e podem gerar problemas jurídicos e de reputação mais amplos.