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Final da Libertadores: técnicos portugueses e argentinos tem escritas opostas; entenda

Artur Jorge. Treino do Botafogo, Esoaco Lonier. 19 de Setembro de 2023, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Foto: Vitor Silva/Botafogo.
Gabriel Milito vs Artur Jorge (fotos de Pedro Souza / Atlético e Vitor Silva / Botafogo)

A grande final da Libertadores entre Atlético-MG e Botafogo acontece neste sábado (30), no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, e promete muitas emoções. Entre os muitos ingredientes desse jogo decisivo, chama a atenção o duelo entre os técnicos Artur Jorge e Gabriel Milito, carregado de simbolismo e números históricos.

Gabriel Milito tenta quebrar uma escrita incômoda. Nenhum técnico argentino venceu a competição no comando de um clube brasileiro. Três chegaram perto, mas ficaram com o vice-campeonato.

O último a tentar foi José Poy, que levou o São Paulo à final de 1974, mas perdeu para o Independiente. Antes dele, Armando Renganeschi (Palmeiras, 1961) e Alfredo González (Palmeiras, 1968) também ficaram no quase.

Botafogo com sorte?

Os botafoguenses supersticiosos têm motivos para estar otimistas. Todos os técnicos portugueses que chegaram à final da Libertadores dirigindo equipes brasileiras levantaram a taça.

Foto: Vitor Silva/Botafog
Foto: Vitor Silva/BFR

Jorge Jesus fez história com o Flamengo em 2019, vencendo o River Plate. Abel Ferreira, por sua vez, foi bicampeão pelo Palmeiras em 2020 e 2021. Agora, Artur Jorge pode ampliar essa invencibilidade com o Botafogo.

Artur Jorge_Vitor Silva_Botafogo
Foto: Vitor Silva / BFR

Apesar dos números e das curiosidades, tudo isso será deixado de lado quando a bola rolar no Monumental de Núñez. O Galo e o Glorioso chegam à decisão com campanhas sólidas e motivação máxima para conquistar o título mais importante do continente.