Mesmo após conquistar o Brasileirão e a Libertadores pelo Botafogo, o técnico Artur Jorge não é mais um nome cogitado nos bastidores da Seleção Brasileira. Segundo a “CNN Brasil”, o português, atualmente no Al-Rayyan (Catar), foi elogiado por Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, mas perdeu força na disputa pela sucessão de Dorival Júnior.

Nos bastidores, Artur até agradava por seu trabalho no Glorioso, principalmente pela rápida adaptação ao futebol brasileiro e pelos resultados expressivos. No entanto, não teve o mesmo peso de nomes como Jorge Jesus, Abel Ferreira e José Mourinho, que seguem como favoritos na lista da entidade.

Além disso, o alto salário e o contrato longo que mantém com o Al-Rayyan, clube onde vive momento instável, dificultam qualquer negociação. Recentemente, o treinador acumulou três derrotas consecutivas e foi eliminado nas oitavas de final da Liga dos Campeões da Ásia. Na liga local, ocupa apenas a sexta colocação a duas rodadas do fim.
No Botafogo, Artur Jorge se consagrou como o técnico mais vitorioso da história do clube, segundo suas próprias palavras.

O português comandou o time em uma temporada histórica, encerrando um jejum continental e nacional. A saída precoce, porém, deixou dúvidas sobre seu legado duradouro e abriu espaço para a chegada de Renato Paiva.
Hoje, mesmo com admiração declarada, a chance de Artur assumir a Seleção parece remota. A preferência da CBF por nomes mais midiáticos e com histórico consolidado no cenário europeu pesa contra o português, que agora busca retomar o bom momento no Catar.
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