Após péssimo aproveitamento, diretoria do Botafogo decide futuro de Renato Paiva

O Botafogo vive um início de temporada desastroso. Após a derrota por 1 a 0 para o Estudiantes, fora de casa, pela Libertadores, o clube chegou a números que assustam: é o time com pior aproveitamento entre os 20 da Série A em 2025, com apenas 31,8% de aproveitamento nos 22 jogos disputados até agora no ano.

No ano, o Botafogo tem 6 vitórias, 3 empates e 13 derrotas. Marcou apenas 18 gols e sofreu 25, e o mais preocupante: a equipe ainda não balançou as redes jogando fora de casa. São cinco jogos como visitante e nenhum gol marcado, cenário alarmante para um clube que venceu a Libertadores e o Brasileirão em 2024.

Apesar disso, a diretoria alvinegra mantém o discurso de confiança no trabalho de Paiva, e acredita que o problema é individual dos jogadores. A leitura interna é de que o time ainda não se ajustou após a reformulação do elenco, e que as ideias do treinador não estão sendo bem executadas dentro de campo.

A insistência em alguns nomes, como Patrick de Paula, tem gerado incômodo até mesmo nos bastidores. O jogador, que retornou após grave lesão, ainda não conseguiu convencer nas oportunidades que recebeu.

Na temporada, o Botafogo:

• É o 15º colocado no Brasileirão, com apenas cinco pontos em cinco jogos;
• É o 3º do Grupo A da Libertadores, fora da zona de classificação;
• Foi vice da Supercopa e da Recopa Sul-Americana;
• E acabou eliminado na fase de grupos do Campeonato Carioca.

A pressão aumenta e a paciência da torcida diminui, mas o clube ainda resiste à ideia de demissão de Paiva. Com o clássico contra o Fluminense no sábado e o duelo com o Estudiantes pela volta da Libertadores no horizonte, o futuro do treinador pode depender de uma reação imediata — dentro e fora de casa.