“Jogar a pedra e esconder a mão…”: Barboza expõe bastidores da briga Flamengo x Botafogo

O clássico entre Flamengo e Botafogo pelo Campeonato Carioca 2025, realizado na última quarta-feira (12) no Maracanã, ficou marcado não apenas pelo placar de 1 a 0 para o Flamengo, mas também por uma grande confusão em campo envolvendo Alexander Barboza, Bruno Henrique e Cleiton. Após o tumulto, o zagueiro do Botafogo se manifestou em suas redes sociais, declarando seu posicionamento.

Barboza, em uma publicação no Instagram, compartilhou fotos do momento em que começou a discussão com Bruno Henrique e falou sobre sua postura dentro e fora de campo.

“Defender o escudo que represento é o que me trouxe até aqui, mas a violência nunca será a melhor maneira de resolver as coisas”, destacou o jogador.

O tumulto teve início após provocações de Bruno Henrique, o que levou Barboza a reagir e ser contido por Gerson, também do Flamengo.

Durante a confusão, Cleiton desferiu um soco no zagueiro botafoguense, elevando ainda mais a tensão no gramado. A arbitragem expulsou Barboza, Cleiton e Bruno Henrique.

O episódio gerou repercussão imediata, tanto entre torcedores quanto na imprensa esportiva, com críticas à arbitragem e às condutas dos atletas. Além disso, o delegado responsável pela partida relatou no súmula que Barboza teria iniciado o tumulto com um “soco em Bruno Henrique”. A questão ainda deve ser avaliada pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ).

Repercussão

O clima no Botafogo após o clássico é de preocupação, especialmente com possíveis punições ao zagueiro Alexander Barboza, que tem sido uma peça importante no sistema defensivo da equipe. Além disso, a derrota para o Flamengo aumenta a pressão sobre o técnico e os jogadores, que terão pela frente o duelo contra o Boavista na próxima rodada do Carioca.

As punições para os atletas envolvidos na confusão deverão ser aplicadas apenas no Campeonato Carioca, segundo especialistas. A diretoria do Botafogo ainda não se pronunciou oficialmente sobre o episódio, mas o clube deve acompanhar de perto os desdobramentos do caso.