Botafogo x Racing: Confira os bons sinais para uma virada histórica na final da Recopa Sul-Americana

O Botafogo entra em campo nesta quinta-feira (27), às 21h30, no Estádio Nilton Santos, com uma missão desafiadora: reverter a desvantagem de 2 a 0 sofrida para o Racing, da Argentina, no jogo de ida da Recopa Sul-Americana. O Glorioso precisa de uma vitória por três gols de diferença para conquistar o título no tempo normal ou vencer por dois gols para levar a decisão aos pênaltis. O desafio é enorme, mas a torcida alvinegra promete fazer sua parte e transformar o estádio em um caldeirão, com mais de 30 mil ingressos já vendidos.

Racing e seu histórico negativo no Brasil

Apesar do favoritismo após o triunfo na Argentina, o Racing não tem um bom retrospecto em solo brasileiro. Nos últimos quatro jogos disputados no país, o time argentino não conseguiu vencer nenhuma vez, acumulando três derrotas (Flamengo, Bragantino e Athletico-PR) e um empate contra o Corinthians. A última vitória da equipe de Gustavo Costas no Brasil foi em 2022, quando bateu o Cuiabá por 2 a 1 na Copa Sul-Americana. Ou seja, o Racing pode chegar ao Rio de Janeiro com um placar confortável, mas carrega o peso dessa estatística recente.

Mesmo sem precisar quebrar essa sequência negativa para ser campeão, o técnico Gustavo Costas pode utilizar o histórico como motivação extra para seu elenco, reforçando a mentalidade vencedora do time que conquistou a Copa Sul-Americana de 2024 e que eliminou diversos clubes brasileiros no caminho até a final. Na última temporada, Racing superou Corinthians, Cruzeiro, Bragantino e Athletico-PR, mostrando que sabe enfrentar adversários do Brasil em jogos eliminatórios.

Botafogo confia no fator casa e em mudanças na escalação

Já o Botafogo aposta no apoio da torcida e no retorno de peças importantes para tentar a virada. Gregore e Artur, que estavam ausentes no primeiro jogo, estão à disposição e podem reforçar o meio-campo. Além disso, Nathan Fernandes pode ganhar minutos, trazendo uma opção de velocidade no setor ofensivo. O técnico interino Cláudio Caçapa também precisará encontrar soluções para a ausência de Cuiabano, suspenso após ser expulso na partida de ida.

Com a necessidade de atacar desde o início, o Botafogo precisa recuperar sua identidade de jogo, algo que tem sido um problema neste começo de temporada. O time venceu apenas 4 dos 13 jogos disputados em 2025, com 33,3% de aproveitamento, números preocupantes para um atual campeão da Libertadores.

O desafio é grande, mas não é impossível. A missão é superar uma equipe organizada, que chega ao Brasil com uma estratégia clara: segurar o Botafogo e aproveitar os espaços para matar o jogo no contra-ataque. Para o Glorioso, será preciso fazer um jogo perfeito e contar com a força da torcida para buscar uma das maiores viradas da sua história.