O Botafogo recebeu o Peñarol no Estádio Nilton Santos na noite desta quarta-feira (23), após um dia de muitas confusões e atraso no início da partida. A princípio o primeiro tempo não foi bom para o Botafogo. O Peñarol soube catimbar, segurou o empate e ainde teve ao menos duas boas chances de abrir o placar. O árbitro Andres Rojas foi péssimo do início ao fim da partida.
O Peñarol foi até perigoso na etapa inicial, usando bolas aéreas e jogadas em profundidade, pressionando a defesa do Botafogo. Com o passar do tempo, o Botafogo entrou mais no jogo, dominou a posse, mas encontrou dificuldades para furar a defesa uruguaia, que recuou. A equipe alvinegra esbarrou também nas provocações dos adversários, que cavaram faltas, rolaram pelo chão, e retardaram o jogo. Somente nos minutos finais, o Botafogo aumentou a intensidade e levou perigo com chutes de média distância, destacando-se uma finalização de Luiz Henrique, defendida por Aguerre.
O juiz Rojas não soube conduzir a partida e deu pouco tempo de prorrogação perante o tempo gasto pelo time uruguaio. Mas, o verdadeiro show ainda iria começar. E seria lindo.
Botafogo domina no segundo tempo
No começo do segundo tempo, o Glorioso entrou mais tranquilo e, aos 6 minutos, num passe genial de Luiz Henrique, Savarino entrou cara a cara com goleiro e fez o gol. 1 a 0 Fogão! Alguns minutos depois e Alexander Barboza, merecedor demais, fez 2 a 0 num bate e rebate dentro da área. Gol de oportunismo, o primeiro dele pelo time. Melhor hora impossível!
Aí virou festa de vez quando pouco depois Igor Jesus fez grande jogada pelo meio, tocou para Luiz Henrique, a bola chegou novamente em Savarino que de primeira estufou as redes. 3 a 0 Botafogo e adeus catimba uruguaia!
O Quarteto Fantástico voou no segundo tempo. Almada, Luiz Henrique, Igor Jesus e, especialmente, Savarino, estufando as redes duas vezes. Mas ainda havia tempo para mais. Era noite de show. Após um contra-ataque mortal, Savarino meteu a bola no meio para Igor Jesus, mas foi parar no pé esquerdo, mágico, de Luiz Henrique, que tocou por cobertura. Golaço.
E tome contra-ataque de novo. O Peñarol já estava perdido em campo quando Savarino lançou lindamente a bola para Igor Jesus. Ele deu um passe inteligente para Almada. O goleiro defendeu, mas, no rebote, de cabeça, Jesus colocou a bola nas redes novamente. 5 a 0.
Isso foi aos 33 minutos do segundo tempo. Em seguida, substituições aos 35 minutos: Óscar Romero entrou no lugar de Igor Jesus, e Mateo Ponte substituiu Vitinho na lateral-direita. Logo depois, o Peñarol trocou passes no ataque enquanto o Botafogo se fechava, até que aos 37 minutos houve uma falta sobre Méndez na intermediária alvinegra. Aos 38 minutos, Léo Fernández, do Peñarol, arriscou um chute forte de fora da área, mas o goleiro John deu rebote, que foi afastado por Bastos.
Alex Telles deu lugar o Marçal aos 40 minutos da etapa final, o jogo seguiu até seu fim e virou HISTÓRIA. Por fim, alguns jogadores das duas equipes ainda se desentenderam novamente, trocando empurrões, o que levou policiais e seguranças a entrarem em campo para acalmar a situação. Era o Peñarol mais do que abalado psicologicamente e o Botafogo comemorando a quase certa vaga na final da Libertadores pela primeira vez.
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