O presidente da Eagle Football e acionista majoritário do Botafogo, John Textor, criticou duramente a DNCG, órgão regulador do futebol francês, que recentemente impôs restrições ao Lyon, como o controle de sua folha salarial e a ameaça de rebaixamento caso as finanças do clube não melhorem. Textor defendeu o modelo de negócios adotado pela Eagle Football e afirmou que a situação está sob controle.
“Não há risco nem para os torcedores do Lyon. Estamos em um ambiente muito político na França. Estamos mudando a maneira como o caixa do clube funciona, e isso envolve um modelo de negócios colaborativo. Na França, eles têm um processo arcaico, com consultores que decidem se acreditam ou não no sucesso do nosso projeto. Eles analisam o fluxo de caixa e as transferências de jogadores com um olhar ultrapassado. Isso é uma piada. Não vamos ser rebaixados na França, estamos brigando por vaga na Liga dos Campeões”, declarou Textor na zona mista.
Em relação ao Botafogo, o empresário garantiu que a situação do clube não será afetada pelas questões envolvendo o Lyon.
“Não há risco para o Botafogo. Estamos no topo da tabela porque trabalhamos em colaboração, trazendo jogadores que acreditam no projeto da Eagle Football. Esse modelo de negócios beneficia todos os clubes do grupo, e não vamos mudar. A questão na França é um aviso. Se não ajustarmos as finanças até o fim do ano, haverá problemas – como em qualquer clube francês. Mas isso não interfere no Botafogo, que continuará seguindo forte dentro do nosso projeto”, completou Textor.
A Eagle Football, que também é responsável por clubes como o Crystal Palace e o Molenbeek, busca equilibrar a gestão colaborativa entre os times, promovendo sinergia financeira e esportiva. Textor reforçou que o Botafogo seguirá como uma peça-chave nesse projeto global, sem comprometer a estabilidade que colocou o clube no topo do futebol brasileiro.
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