Botafogo tem enfrentado uma impressionante rotatividade no comando técnico.
Instabilidade no comando técnico segue como marca no Botafogo
A saída de Renato Paiva do Botafogo, anunciada oficialmente nesta sexta-feira (5), reforça um padrão que já preocupa torcedores e analistas: a instabilidade no comando técnico do clube. Desde 2021, o Alvinegro tem vivido uma verdadeira dança das cadeiras no banco de reservas. Com Paiva, já são sete treinadores diferentes em apenas três anos, o que equivale a uma média de um técnico a cada seis meses.

Falta de continuidade prejudica o desempenho em campo
Além da imagem institucional abalada, a constante troca de treinadores tem se refletido diretamente no desempenho dentro das quatro linhas. A falta de continuidade nos projetos técnicos impede o desenvolvimento de um estilo de jogo consolidado, o que compromete a evolução tática do elenco. Em 2024, apesar de um bom início no Campeonato Brasileiro, o time oscilou e perdeu força nas últimas rodadas — fator decisivo para a saída de Paiva.
Próximos passos: interino assume enquanto diretoria busca substituto
Com a saída do treinador português, o auxiliar técnico interino Fábio Matias deve comandar o time nos próximos compromissos. Enquanto isso, a diretoria do Botafogo já busca nomes no mercado para ocupar o cargo, de olho em manter as chances de brigar pelo topo da tabela. Torcedores esperam que, desta vez, o clube encontre um nome que represente mais do que uma solução imediata — mas sim, um projeto duradouro.
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