“Sustentabilidade de campeões”: Botafogo monta estratégia para garantir equilíbrio esportivo e financeiro

A janela de transferências do Botafogo em 2025 reflete um planejamento estratégico voltado para a contratação de jogadores jovens, buscando não apenas reforçar a equipe, mas também garantir um modelo sustentável de crescimento. A SAF alvinegra, liderada por John Textor, aposta em atletas promissores que podem gerar retorno esportivo e financeiro, seguindo a filosofia da chamada “sustentabilidade de campeões”, frequentemente mencionada pelo empresário.

A estratégia visa equilibrar a necessidade de montar um elenco competitivo com a oportunidade de valorizar jogadores para futuras negociações, contribuindo para a redução de dívidas e para a independência financeira do clube. Atualmente, o Botafogo ainda não é autossustentável e depende dos investimentos da Eagle Football, o que justifica a preferência por atletas que possam trazer retorno a médio e longo prazo.

Nesta janela, o Glorioso trouxe Léo Linck (23), Jair (19), David Ricardo (22), Nathan Fernandes (20), Rwan Cruz (23) e Elias Manoel (23), mantendo um perfil jovem e com potencial de crescimento.

Essa abordagem permite que o clube desenvolva esses jogadores dentro de um ambiente competitivo e os transforme em ativos valiosos para o futuro.

Além do foco na juventude, o elenco do Botafogo conta com poucos jogadores acima dos 30 anos, o que reforça a ideia de renovação e energia dentro de campo. Apenas quatro atletas ultrapassam essa faixa etária: Bastos (33), Alex Telles (32), Marçal (36) e Allan (34). Essa mescla entre juventude e experiência visa manter o equilíbrio entre talento emergente e a liderança de jogadores mais rodados.

Com essa política, o Botafogo busca consolidar um modelo de clube sustentável e competitivo, onde o desempenho em campo e a gestão financeira caminham juntos. A aposta em jovens talentos se torna essencial para garantir um futuro sólido, tanto dentro das quatro linhas quanto na administração do clube.