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“Ganhar contra quem for”: Novo astro do Botafogo quer vencer Super Mundial

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Apresentacao de Santiago Rodriguez do Botafogo no Estadio Nilton Santos. 14 de Marco de 2025, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Foto: Vitor Silva/Botafogo

O Botafogo oficializou nesta sexta-feira (14/3) a apresentação de Santiago Rodríguez, principal reforço do clube para a temporada 2025. O meia-atacante uruguaio, contratado junto ao New York City por US$ 15 milhões fixos (cerca de R$ 86 milhões), com mais US$ 2 milhões em variáveis (R$ 11,5 milhões), vestirá a camisa 23, número que pertencia a Thiago Almada.

Durante a coletiva no Estádio Nilton Santos, Rodríguez revelou que a escolha pelo número foi uma coincidência e que já tem uma ligação especial com ele.

“Foi uma coincidência, gosto muito do número. Quando estreei pelo Nacional-URU usei esse número. Mostraram os disponíveis e escolhi esse, é algo muito sentimental”, explicou o jogador.

Foto: Vitor Silva/BFR

Rodríguez assinou contrato até 2028 e chega com status de grande reforço para o meio-campo alvinegro, sendo a quarta contratação mais cara da história do clube, atrás apenas de Wendel, Almada e Luiz Henrique.

Compromisso com títulos e Mundial no radar

Ao falar sobre suas expectativas no clube, o uruguaio destacou o desejo de conquistar títulos e reforçou a ambição da equipe para 2025.

“Gosto de jogar como ponta-esquerda, mas tentando me associar ao meio, com meus companheiros para jogar coletivamente. Uma das coisas que mais falei com o Renato é que precisava me provar em outros lugares também para poder finalizar mais, não como um 9, mas como um segundo atacante, para atacar as costas dos adversários. Acredito que possa ser uma variação muito boa para o meu jogo, para o time também, porque há muitos jogadores de qualidade aqui. Será possível ver um Santiago, talvez, de mais finalização, sem perder minha essência que me fez chegar até aqui”, afirmou.

Apresentacao de Santiago Rodriguez do Botafogo no Estadio Nilton Santos. 14 de Marco de 2025, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Foto: Vitor Silva/Botafogo.

Entre as competições que o clube disputa, o Super Mundial de Clubes da FIFA é um dos principais desafios. Santiago demonstrou confiança na equipe, mesmo diante da presença de gigantes europeus.

“Isso acredito que seja o mais lindo. Com o formato agora, o grupo que vamos ter, é difícil, mas não é impossível. Isso me motiva muito, acredito muito que mesmo com dois clubes como Paris Saint-Germain e Atlético de Madrid, que dizem que são melhores, por serem da Europa, mas na hora ali são 11 contra 11, qualquer um pode ganhar de qualquer um. Aqui também há grandes jogadores, confio muito que possamos chegar bem longe. A mentalidade do time é ganhar joguemos contra quem for. Não há o que pensar a não ser chegar o mais longe possível e, tomara, poder conquistá-lo”, disse.

Adaptação ao futebol brasileiro e referências uruguaias

Santiago Rodríguez revelou que se sente à vontade no Brasil e elogiou o futebol nacional.

“Fui muito bem recebido no Brasil, gosto muito do Rio. Estar perto do Uruguai é importante para mim e minha família. Nós uruguaios gostamos muito do futebol brasileiro, é muito competitivo e de alto nível”, comentou.

O meia também destacou o desejo de deixar sua marca no clube, citando a importância do compatriota Loco Abreu na história do Botafogo.

“Sei como o Abreu foi importante e como os torcedores gostam dele. Com trabalho, posso chegar a esse nível também”, afirmou.

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foto: reprodução

Gols

Sobre seu posicionamento em campo, Santiago revelou que pode atuar como ponta-esquerda, mas com liberdade para se movimentar pelo meio.

“Gosto de jogar como ponta-esquerda, mas sempre me associando ao meio. Conversei com Renato sobre a importância de explorar novas funções e aprimorar minha finalização, atuando como um segundo atacante. Quero contribuir mais ofensivamente sem perder minha essência”, explicou.

O uruguaio também comentou sobre a possibilidade de ser o substituto de Thiago Almada, mas garantiu que encara o desafio como motivação, e não como pressão.

“Sei o quão importante ele foi para o clube. No meu caso, talvez me vejam como substituto, mas isso me motiva a fazer as mesmas coisas ou até melhor. Sei que é difícil, mas confio muito em mim e no time, que manteve a base do ano passado”, analisou.