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Botafogo: Renato “vira ficha 1” em caso de saída de Ancelotti.

Renato Gaúcho. Foto: LUCAS UEBEL/GREMIO
Renato Gaúcho. Foto: LUCAS UEBEL/GREMIO

clima conturbado nos bastidores do Botafogo

A saída de Renato Portaluppi do Fluminense foi cercada de polêmicas e revelações que apontam dificuldades de convivência interna e influência de fatores externos. O treinador, conhecido por evitar discussões mais aprofundadas sobre futebol, encontrou resistência no clube ao adotar uma metodologia de treinos mais leves, com pouco foco tático, o que gerou insatisfação em parte do elenco. Além disso, decisões questionáveis em jogos importantes, como a substituição de Martinelli contra o Lanús, aumentaram a pressão nos bastidores.

Botafogo
Foto: Lucas Uebel/ Grêmio

Elenco inchado e desgaste nas relações internas

Outro ponto decisivo para a saída de Renato foi a dificuldade em administrar um grupo com 36 jogadores. Atletas remanescentes da campanha da Libertadores de 2023, como Cano e Keno, perderam espaço, enquanto reforços como Santi Moreno, La Vega e Lescano pouco atuaram. A situação com Ganso durante o Mundial de Clubes também pesou, somada ao incômodo da diretoria com a forma como o técnico conduzia os treinamentos. Mesmo com bons resultados, a soma dos conflitos internos e pressões políticas influenciaram a decisão de pedir demissão.

Possível futuro no Botafogo gera debate entre torcedores

Enquanto o Fluminense ainda digere a saída, parte da torcida do Botafogo começa a especular Renato Portaluppi como possível substituto de Davide Ancelotti. O treinador do Glorioso enfrenta críticas pelo desempenho irregular, e Renato aparece como um nome de peso e de rápida aceitação no mercado. Caso haja uma troca no comando, o gaúcho pode se tornar a principal opção, especialmente pelo histórico vencedor e pela capacidade de mobilizar torcidas em momentos de turbulência.