O Botafogo tenta repetir uma prática que virou marca da era SAF: contratar nos minutos finais da janela. Com o prazo doméstico se encerrando nesta sexta-feira (12), o clube ainda busca um zagueiro para suprir a ausência de Bastos, que passará por cirurgia, e um meia para reforçar o setor de criação. A diretoria prioriza acordos por empréstimo e sem custos imediatos.

Desde 2022, quando John Textor assumiu o controle da SAF, o Alvinegro já acertou com diversos reforços em cima da hora. Tchê Tchê, Lucas Fernandes, Gustavo Sauer, Lucas Perri, Cuiabano e até Alex Telles chegaram no limite das janelas — muitas vezes surpreendendo até mesmo a torcida. Em 2023, o clube também firmou pré-contrato com Diego Hernández nos últimos instantes.
Nesta janela, o clube tentou Naves, do Palmeiras, e Gustavo Martins, do Grêmio, mas esbarrou na resistência dos clubes, que não aceitaram a proposta de empréstimo com opção de compra.

Mesmo assim, o Botafogo segue ativo nos bastidores, buscando nomes que se encaixem no perfil desejado: boa relação custo-benefício e potencial esportivo imediato.
A ausência de Bastos preocupa com a sobrecarga de atletas em uma temporada que inclui Campeonato Brasileiro, Libertadores e o Super Mundial. A ideia inicial era buscar apenas um meia, mas a lesão do zagueiro reconfigurou as prioridades.

Com cerca de R$ 500 milhões já investidos em 2025 — valor parcelado ao longo dos anos —, o clube evita gastos elevados no momento e aposta na próxima janela internacional, em julho, para novas investidas. Até lá, a missão é clara: encontrar soluções eficazes sem comprometer o orçamento.
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