John Textor admite fracasso no Botafogo em 2025, comenta saída em massa de jogadores e explica crise com o Lyon dentro da Eagle Football.
Metade do elenco quis sair: Textor desabafa sobre o caos no Botafogo
John Textor abriu o jogo sobre o turbulento 2025 do glorioso. Em entrevista exclusiva, o empresário americano reconheceu que a temporada foi “um fracasso” e que perdeu boa parte do elenco campeão por vontade dos próprios jogadores. “Ganhamos tudo em 2024 e, no ano seguinte, metade quis sair. É normal, todos querem o desafio europeu”, disse. A declaração escancara o momento conturbado do clube, que viu craques como Luiz Henrique, Igor Jesus e Almada deixarem o time após a conquista da Libertadores.

Eagle, Lyon e Botafogo: laços que viraram um problema
O dono da SAF explicou também as relações entre Botafogo e Lyon dentro da Eagle Football, grupo que controla os dois clubes. Segundo Textor, a colaboração entre os departamentos trouxe bons frutos, mas acabou gerando atritos financeiros. “O Lyon deve muito dinheiro ao Botafogo, mas o Botafogo também tem débitos com eles. No fim, o valor líquido gira em torno de 92 milhões de dólares”, revelou. O americano garantiu que não se arrepende da ligação entre as equipes, apesar da crise e do afastamento do Lyon em meio a problemas financeiros.
Fracasso no campo e crise fora dele
Após viver o auge em 2024, com títulos nacionais e continentais, o Botafogo mergulhou em instabilidade. A demora na contratação de um novo técnico após a saída de Artur Jorge e a reformulação do elenco comprometeram o desempenho da equipe. “Cinco ou seis técnicos recusaram o emprego. Foi frustrante”, admitiu Textor. Com o time longe da briga por títulos e o clima político quente nos bastidores, o empresário diz aceitar as críticas, mas rejeita o “extremismo” de parte da torcida: “Eu assumo as falhas, mas não aceito que ignorem tudo que conquistamos”.
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