Botafogo em alerta: Luiz Henrique sofre tentativa de extorsão

Uma tentativa de extorsão contra o atacante Luiz Henrique, um dos heróis do título do Botafogo na Libertadores, resultou na prisão de Raissa Cândida da Rocha, prima da ex-mulher do jogador. Raissa foi detida em flagrante na última sexta-feira (29), em Duque de Caxias, e teve a prisão convertida em preventiva pela Justiça.

Raissa enviou mensagens pelo WhatsApp exigindo R$ 20 mil do jogador e ameaçando divulgar supostos vídeos, fotos e mensagens íntimas caso o pagamento não fosse feito. As ameaças coincidiram com momentos críticos para o atleta, incluindo a concentração para a final da Libertadores, realizada em Buenos Aires. Segundo o delegado Carlos Eduardo Rangel, a intenção era clara: desestabilizar Luiz Henrique antes de jogos decisivos.

O jogador chegou a responder às mensagens, pedindo tempo para efetuar o pagamento devido aos treinos. No entanto, orientado pela Delegacia Antissequestro (DAS), Luiz Henrique deixou de interagir com a chantagista, o que ajudou a polícia a rastrear o caso.

A denúncia inicial foi feita pela SAF do Botafogo ainda em setembro, após um incidente semelhante ocorrido em julho, quando outro suspeito pediu R$ 40 mil ao jogador usando um aparelho que supostamente pertencia ao empresário Jhony Max, ainda investigado.

As mensagens recentes permitiram à polícia identificar o envolvimento de Raissa, que utilizou um amigo da família como intermediário para criar um canal de pagamento. O homem, inicialmente tratado como suspeito, explicou que cedeu sua conta bancária a pedido de Raissa, sem saber da extorsão.

Prisão em Flagrante

Na sexta-feira, a DAS desencadeou uma operação que resultou na prisão de Raissa em sua residência. Ela confessou o crime, e as investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos na organização criminosa.

Reação de Luiz Henrique

O jogador, eleito craque da Libertadores, afirmou que faz acompanhamento psicológico para lidar com situações extracampo e manter o foco.

“A mentoria me ajuda a blindar minha cabeça e seguir pensando no campo. Essas coisas fazem parte, mas precisamos estar preparados”, declarou o jogador.

As autoridades mantêm a investigação sob sigilo para evitar que outros envolvidos sejam alertados. O Glorioso reafirmou seu compromisso em proteger seus jogadores e colaborar com as autoridades para que casos semelhantes sejam evitados no futuro. As informações são do “GE”.