Luís Castro foi o primeiro técnico da SAF do Botafogo sob o comando de John Textor, em 2022. Dois anos depois, o clube levantou a taça da Libertadores e do Campeonato Brasileiro sob o comando de Artur Jorge. Em entrevista ao podcast Toca e Passa, do jornal O Globo, o treinador português demonstrou humildade ao dizer que não teve méritos diretos nas conquistas e exaltou o trabalho coletivo realizado após sua saída.

“Não, não tem. Não tem nada de Luís. Tem muito, muito de Artur Jorge. Tem muito de John Textor, da administração, da torcida, dos jogadores e de toda essa gente que trabalhou para o Botafogo ser o que é hoje”, afirmou.

Castro destacou ainda a importância da estrutura montada pela SAF e da torcida do Botafogo, que apoiou mesmo nos momentos difíceis:
“Tem muito do plano do Textor, que previa lutar por títulos até o terceiro ou quarto ano. Foi cumprido. Tem muito dos grandes profissionais que passaram por lá. De mim, não tem nada.”

Durante a entrevista, o treinador também comentou sobre as vaias que recebeu em sua passagem pelo clube e mostrou compreensão.
“Eu respeito muito o coração do estádio. A manifestação da torcida dentro de um jogo é legítima. Se está triste, vai se manifestar. Isso é futebol. A única coisa que não aceito é agressão verbal ou física fora do estádio. Mas vaia no jogo é sentimento. Quem quer aplauso tem que saber lidar com a vaia”, disse.
Luís Castro comandou o início da reformulação do Botafogo, participou das primeiras etapas do projeto SAF e deixou o clube em 2023, antes do auge do time de Artur Jorge.
Leia mais
Veja mais notícias do Botafogo, acompanhe os jogos, resultados e classificação além da história e títulos do Botafogo de Futebol e Regatas.