Emaranhado financeiro entre Botafogo, Lyon e Eagle Football complica planos de John Textor e levanta questionamentos sobre a gestão.
Empréstimos bilionários e negócios cruzados
O glorioso está no centro de um emaranhado financeiro internacional que envolve a Eagle Football Holdings, o Lyon e até um fundo de investimentos americano. John Textor, dono da SAF alvinegra, enfrenta obstáculos para separar juridicamente e financeiramente o clube carioca da estrutura que criou para administrar também o Lyon e o RWDM Brussels. Um dos principais entraves envolve empréstimos com juros altíssimos concedidos pela Ares Capital, que cobra cerca de US$ 500 milhões de Textor.

Transferências de jogadores sob investigação
A polêmica aumentou após a revelação de que o Lyon declarou ter comprado os direitos de três jogadores entre eles Luiz Henrique e Thiago Almada oriundos do Botafogo, somando quase € 92 milhões. Esses valores, segundo o jornalista Rodrigo Capelo, teriam que retornar de alguma forma ao clube brasileiro, mas a transparência das operações é questionável. A situação já desperta atenção na França e pode gerar problemas legais para a Eagle.
Botafogo vira credor e sócio de empresas cruzadas
Além dos jogadores, o Botafogo também entrou no circuito como sócio e credor de empresas ligadas ao Lyon. O clube vendeu a OL Ltda ao time francês e a recomprou meses depois, além de participar da criação da OL Bresil Ltda, que movimentou R$ 257 milhões em empréstimos. O cenário levanta dúvidas sobre quem realmente comanda as finanças da SAF e como isso impactará o futuro do Glorioso dentro e fora de campo.
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