Renato Paiva surpreendeu na escalação do Botafogo para o clássico contra o Fluminense, neste sábado (26/4), no Estádio Nilton Santos. E a mudança deu certo. Apostando em dois centroavantes, Igor Jesus e Mastriani, o treinador viu o Glorioso vencer o rival por 2 a 0 pelo Campeonato Brasileiro e explicou a estratégia.

Segundo Paiva, o desgaste físico do Botafogo e o fato de o Fluminense estar mais descansado foram decisivos para alterar o modelo de jogo habitual.
“Primeiro, perceber, nós temos que analisar sempre o contexto do jogo, e o que me preocupava era de fato que o Fluminense ficou fresco, não jogou durante a semana, não viajou, e eu estava à espera de uma equipe fresca. Então, estando a minha equipe não tão fresca, mesmo com as alterações que eu fiz, senti que mudando o esquema tático, mudando algumas dinâmicas, mesmo tendo pouco tempo para treinar, mas que são jogadores de elite e que vão percebendo, poderia surpreender o Fluminense e combater essa frescura e esse cansaço com essa mudança tática”, declarou Renato Paiva.

Além de surpreender o adversário, a ideia de escalar dois atacantes também teve a função de dar liberdade a Igor Jesus, com Mastriani prendendo a defesa rival. “O Igor é um jogador que sempre pensa no coletivo. Deixá-lo mais solto e ter alguém fixando os zagueiros nos ajudou a ter mais opções ofensivas”, completou Paiva.

O treinador também ressaltou a importância de ter diferentes alternativas táticas durante a temporada. “Era importante mostrar que não somos sempre previsíveis. Essa mudança é também um plano B, e nos permite descansar jogadores muito utilizados, como o Artur”, analisou.

Com a vitória, o Botafogo encerrou uma sequência de quatro partidas sem vencer e ampliou a hegemonia no clássico: são oito vitórias consecutivas sobre o Fluminense.
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