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Botafogo: A Contagem Regressiva dos 350 Milhões: As Metas Financeiras da SAF

Vitor Silva/Botafogo

Botafogo busca paz contra o Flamengo

Em General Severiano, a quarta-feira amanheceu com a tensão habitual de um Clássico da Rivalidade, mas com um aditivo incomum: a prestação de contas da SAF. O CEO Thairo Arruda, em conversa com o Conselho Deliberativo, deu um banho de água fria nos boatos, mas confirmou que o Botafogo vive, sim, um desafio de caixa, um “problema” comum a clubes brasileiros. A gestão, no entanto, garante que o planejamento financeiro para 2025 está blindado, apoiado na antecipação de receitas e nos novos contratos de patrocínio

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Vitor Silva/Botafogo

Thairo Arruda Expõe a Necessidade de R$ 350 Milhões

A tranquilidade para o futuro, no entanto, veio com um preço claro: o Botafogo precisa de uma robusta injeção de capital para o ciclo 2026. Thairo Arruda revelou que a SAF trabalha com a meta de R$ 350 milhões, um montante a ser captado através da venda de jogadores e, principalmente, do aporte do investidor. Essa captação é crucial para o planejamento de médio prazo do Glorioso, que precisa resolver questões como pagamentos de parcelas de atletas para evitar o temido transfer ban e assegurar um investimento contínuo no elenco.

A Chave Tática Contra o Vice-Líder

No gramado, o desafio é puramente tático. O Botafogo, recheado de desfalques na defesa e meio-campo, precisará de consciência máxima para enfrentar o poderio do Flamengo. A análise aponta o caminho: o rival inicia os jogos com altíssima pressão e intensidade, uma estratégia que visa “matar” a partida cedo, dada a média de idade mais alta do elenco. Contudo, essa compactação ofensiva deixa o vice-líder vulnerável.