Textor Desafia Ceticismo e Aponta Crescimento Recorde
O cenário financeiro do Botafogo, gerido pela Eagle Football de John Textor, ganhou novos contornos após o empresário conceder uma entrevista detalhada ao portal UOL. Em meio a questionamentos sobre a sustentabilidade da SAF, Textor tranquilizou a torcida ao garantir a solidez do clube. Segundo o americano, a receita anual do Alvinegro saltou de modestos 20 milhões de dólares em 2022 para impressionantes 200 milhões de dólares (com projeção de até $240 milhões) neste ano, demonstrando um salto exponencial na performance financeira e no lucro operacional.
Esta garantia é crucial, especialmente diante de rumores sobre o fluxo de caixa, com Textor assegurando que a Eagle, como detentora de 90% das ações, cobre todas as contas. A mensagem é clara: o Botafogo, do ponto de vista financeiro, está mais forte do que nunca, mesmo que a gestão esportiva de 2024 precise servir de lição para o futuro.

O Futuro Incerto do Ecossistema Eagle e a Separação do Botafogo
A entrevista de Textor não se limitou às cifras do Glorioso; ela expôs a instabilidade dentro da própria Eagle Football. O empresário confirmou a existência de “dificuldades internas” e a possibilidade de um cenário de “divórcio” entre os acionistas, onde ele poderia comprar o Botafogo e tirá-lo do ecossistema multi-clubes. Textor, contudo, fez questão de defender o modelo, que ele considera um sucesso esportivo, citando a atração de talentos como Adryelson, Luís Henrique e Lucas Perry pela promessa de uma ponte para a Europa.
Essa indefinição, que mantém a torcida em suspense, ilustra a complexidade do projeto global. Enquanto se buscam soluções para manter a união, propostas de capital chegam à Eagle tanto para consolidar o ecossistema quanto para facilitar a separação, colocando o Botafogo no centro de uma reestruturação bilionária.
Barboza: Amor à Camisa, Recusa a Propostas e o Pedido de Renovação
Em paralelo aos temas de gestão, um documentário sobre o zagueiro Alexander Barboza reacendeu o debate sobre ídolos e compromisso. O material revelou a profunda ligação do argentino com o Botafogo, que se recusou a sair neste ano, mesmo com propostas tentadoras. O seu passado também é emblemático: Barboza preferiu o projeto alvinegro a gigantes europeus como Sevilla e Betis. Ele revelou ter quase deixado o clube no início de sua passagem, por falta de utilização, mas se consolidou como uma peça fundamental e líder da defesa.
Com contrato se encerrando no próximo ano, o zagueiro, que é visto como um futuro “Gustavo Gómez” do Botafogo, entra na pauta urgente de renovações. Sua história de superação e paixão reforça a importância de manter jogadores que demonstram entrega e o desejo de fazer história em General Severiano.
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