Nos últimos tempos, o Botafogo vem se destacando pela eficiência em contratações, muitas vezes acertando em reforços sem custos de transferência. Em entrevista ao programa “Bola da Vez”, da ESPN, Alessandro Brito, diretor de gestão esportiva do clube, explicou o trabalho do departamento de scout e como são identificados jogadores que se encaixam no perfil desejado.
“Temos nosso departamento de analytics, que cuida muito dos dados. Tem métricas que vamos acompanhando, como prazo contratual de atletas. Vai nos indicando quando vai encerrar um contrato, nos auxilia na tomada de decisão”, diz Brito.
“Aliado a isso, temos o departamento de scout, que analisa jogo a jogo. O que tentamos fazer é chegar antes no jogo para beber água limpa. É o que tentamos fazer, chegar antes, analisar o atleta e oferecer uma condição de vir para o Botafogo”, explica ainda.
Botafogo e equipe de scout
Para convencer John Textor e o técnico Artur Jorge, a equipe de scout procura talentos que não estejam no radar imediato, mas que possam elevar a performance da equipe.
“Normalmente trazemos nomes que não estão no cotidiano, tanto do treinador quanto do John. Não por querermos algo diferente, mas porque queremos alguém que vá aumentar a performance da equipe. John fica na expectativa. Tentamos trazer alguém para substituir algo que está dando certo na equipe” declara Brito. “Normalmente (em outros clubes), o scout fica um pouco afastado, perde um pouco o feeling de vestiário e de ideia do treinador”, completa.
No caso dos técnicos, John Textor é o principal responsável pela escolha. “Ele valoriza uma filosofia de jogo bonita e vertical, com posse de bola. Busca jogadores rápidos, habilidosos e inteligentes, características que se destacam nas grandes ligas do mundo,” acrescentou Brito, destacando o alinhamento entre a visão de Textor e a abordagem do departamento de scout.
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