Venda de jogador ao Lyon por € 28,5 mi sem aviso ao clube social expõe crise de transparência e pressiona John Textor no Botafogo.
Negócio milionário sem transparência com o clube social
Em junho de 2024, o Conselho de Administração da SAF do Botafogo aprovou a venda de Luiz Henrique ao Lyon por € 28,5 milhões (cerca de R$ 178 milhões), sem informar o clube social. O atacante, mesmo já negociado, seguiu no elenco e conquistou títulos de peso, como a Libertadores e o Campeonato Brasileiro, sendo eleito Rei da América. O episódio levantou críticas sobre a falta de transparência da gestão.

John Textor e uso dos recursos em benefício do Lyon
Segundo informações do jornal O Globo, o valor da negociação foi utilizado por John Textor para ajudar o Lyon, clube francês também sob sua administração. O pagamento das parcelas foi antecipado por meio de uma instituição financeira, prática que, de acordo com opositores internos, teria enfraquecido a posição do Botafogo no mercado e comprometido parte do planejamento financeiro da SAF.
Críticas à condução de Thairo Arruda e novos questionamentos
Na época, o CEO Thairo Arruda defendeu a legalidade do processo e classificou as críticas como “pretensões eleitoreiras”. No entanto, em 2025, o próprio dirigente admitiu que as vendas de Luiz Henrique, Igor Jesus e Jair ocorreram em condições desfavoráveis. Para agravar a situação, o Lyon ainda foi cobrado em até € 120 milhões por valores relacionados a essas transferências. Luiz Henrique acabou vendido ao Zenit por € 35 milhões, expondo ainda mais a gestão de John Textor.
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