A negociação entre o Botafogo e o técnico Artur Jorge para a sua permanência em 2025 tem como principal ponto de discussão a questão salarial. De acordo com informações do site “GE”, publicadas nesta quinta-feira (12), o treinador demonstrou incômodo ao descobrir que seu salário é significativamente inferior ao que Luís Castro e Bruno Lage recebiam em suas passagens pelo clube. Esse descontentamento motivou o pedido por uma valorização financeira.
Apesar de ter contrato com o clube até o final de 2025, Artur Jorge está sendo sondado por outros times e possui uma multa rescisória relativamente baixa, de 2 milhões de euros (cerca de R$ 12,5 milhões). Além do aspecto financeiro, o técnico também considera questões familiares, já que morar no Brasil o mantém distante de seus parentes em Portugal, fator que pesa em sua decisão sobre continuar no comando do Glorioso.
John Textor, acionista do Botafogo, planeja se reunir com o treinador nos próximos dias para tratar do futuro.
A conversa estava prevista para ocorrer no Catar, caso o clube avançasse na Copa Intercontinental, mas a eliminação antecipada mudou os planos. A direção do clube tem Artur Jorge como prioridade, mas, em caso de saída, a tendência é buscar outro técnico português para assumir o cargo.
A decisão sobre a permanência de Artur Jorge é vista como estratégica para a continuidade do trabalho, especialmente após um ano de conquistas históricas, com os títulos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro. O desfecho das negociações deve ocorrer nas próximas semanas, definindo o futuro do comando técnico alvinegro.
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