A corrida pela vaga de técnico da Seleção Brasileira ganhou contornos de novela — com drama, ciúmes, bastidores quentes e até um caso amoroso que tirou um dos nomes mais falados do páreo. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) intensificou os contatos com treinadores com o decorrer da novela Carlo Ancelotti.

Segundo Pedro Ivo Almeira, a CBF ainda pretende esperar Carlo Ancelotti até que o Real Madrid não tenha mais chances matemáticas de conquistar o título da LaLiga. O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, está confiante na disposição que o treinador italiano demonstrou em comandar a Seleção Brasileira e, por isso, ampliou o prazo para uma definição.
Além dele, três nomes dominam os bastidores: Abel Ferreira, Jorge Jesus e o já praticamente descartado Artur Jorge.
Segundo André Hernan e Bruno Andrade, Abel Ferreira está sim disposto a ouvir a CBF, desde que haja uma conversa clara e direta entre Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade, e Leila Pereira, presidente do Palmeiras. A presidente alviverde, no entanto, foi direta:
“Se a CBF quiser, Ednaldo vai me ligar. Até agora, não ligou.”

Abel tem contrato até o fim de 2025 com o Palmeiras, e embora esteja focado no clube, já teria admitido a pessoas próximas que comandar a Seleção é “uma honra que não se recusa”. Publicamente, ele evita falar sobre o assunto, mas sempre que pode, exalta o Brasil e a ligação emocional que criou com o país.
Jorge Jesus incomoda nos bastidores da CBF
Apesar de ser o nome mais ventilado na mídia, Jorge Jesus está longe de ser unanimidade na CBF. A entidade acredita que há uma “campanha midiática” orquestrada por jornalistas brasileiros e portugueses para impulsionar o nome do treinador. A relação nada amistosa entre o Mister e Neymar, um dos líderes do elenco, também pesa contra.

O fato de Jorge Jesus estar longe do Brasil há anos, somado à sua personalidade explosiva, gera receio. Um dirigente confidenciou: “É técnico de resultado, mas a Seleção precisa de um ambiente leve. Não é reality show.”
Artur Jorge fora do páreo após polêmica com Hanna Santos
Considerado por muitos o nome mais coerente para dar continuidade ao trabalho de sucesso no Botafogo, Artur Jorge está completamente fora dos planos da CBF. E o motivo não é técnico.

O treinador, campeão brasileiro e da Libertadores em 2024, se envolveu em uma polêmica que explodiu nos últimos dias: deixou o casamento de 30 anos com Maria Marques e assumiu um relacionamento com Hanna Santos, neta de Nilton Santos e ex-apresentadora da Botafogo TV.
Pior: a mãe de Hanna, a cantora Cláudia Sette, acusou publicamente a filha de aplicar um golpe financeiro e ainda classificou o namoro com um homem casado como “vergonhoso”. A história se espalhou e queimou o filme de Artur Jorge nos bastidores da CBF, que, dizem, preza por “imagem institucional limpa”.
Por fim, de acordo com o Footy Headlines, a camisa II da Seleção Brasileira foi realmente planejada na cor vermelha, mas a repercussão negativa pode levar Nike e CBF a repensarem e adotarem um modelo mais tradicional…
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