Em uma entrevista chocante à “Rádio Tupi” neste sábado (28/12), o presidente da Ferj, Rubens Lopes, trouxe à tona um áudio explosivo. Nele, um árbitro, ainda não identificado, admite ter manipulado um jogo para beneficiar apostadores. O caso, que envolve indícios apresentados por John Textor, acionista da SAF do Botafogo, já está nas mãos das autoridades.
John Textor havia denunciado irregularidades, apresentando a gravação como prova. A denúncia foi levada à CPI e à justiça, onde o empresário enfrentou processos tanto no STJD quanto na justiça comum. O conteúdo do áudio detalha como a manipulação ocorreu, com o árbitro confessando:
“Eu apitei, pô. Aos 16 minutos eu dei um pênalti pros caras. Aquele pênalti 50%? Eu dei, pô. Dei oito minutos de acréscimo no segundo tempo! Fiz o que podia, mas a bola não quis entrar.”

Árbitro e manipulações
Rubens Lopes revelou que os casos de manipulação ocorreram em competições menores, como os campeonatos sub-20 da quarta divisão do Carioca e a Série C de Profissionais. Ele comentou sobre a seriedade do problema:
“Textor apresentou o áudio em juízo. Eu mesmo dei a ele e autorizei: ‘Pode usar e falar que fui eu que te dei’. O delegado pediu quebra de sigilo telefônico e negaram. [É um caso] terrível.”
Combate
A Ferj adicionou ao regulamento a exigência de campanhas educativas para alertar atletas sobre os riscos e consequências de participarem de esquemas de manipulação. Rubens Lopes destacou a importância da conscientização:
“Precisamos de campanhas de esclarecimento para atletas, com depoimentos que mostrem o impacto na carreira. É essencial intimidar esse tipo de comportamento.”
Impacto
O caso escancara um problema sistêmico no futebol, que vai desde as categorias menores até divisões profissionais. Com a gravação em mãos, as autoridades têm uma oportunidade única de investigar e coibir práticas que ameaçam a integridade do esporte.

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