Manga
Informações pessoais
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Carreira
Manga começou sua carreira no Sport Recife, onde rapidamente se destacou pela sua agilidade, reflexos rápidos e habilidade embaixo das traves. Sua performance chamou a atenção de clubes maiores, e em 1959, ele se transferiu para o Botafogo, clube onde viveria seus anos mais gloriosos.
No Botafogo, Manga se tornou uma peça fundamental em uma equipe que contava com alguns dos maiores nomes do futebol brasileiro, como Garrincha, Didi, Nilton Santos e Zagallo. Ele foi parte integrante de uma era dourada para o clube, contribuindo significativamente para a conquista de diversos títulos. Entre as principais conquistas de Manga no Botafogo estão os Campeonatos Cariocas de 1961, 1962, 1967 e 1968, além da Taça Guanabara em 1967 e 1968.
Manga era conhecido por sua bravura e confiança dentro de campo. Ele não hesitava em sair do gol para interceptar cruzamentos e fazer defesas arrojadas, o que lhe rendeu o apelido de “Manga Larga” devido ao alcance de seus braços. Sua capacidade de se posicionar corretamente e sua agilidade fizeram dele um dos goleiros mais difíceis de se vencer.
Além de suas habilidades técnicas, Manga tinha uma personalidade marcante. Ele era conhecido por seu espírito competitivo e por sua confiança inabalável, características que o tornavam um líder dentro de campo. Sua presença no gol transmitia segurança para seus companheiros de equipe e intimidava os adversários.
A carreira de Manga não se restringiu apenas ao Botafogo. Ele também teve passagens de sucesso por outros clubes brasileiros e internacionais. Em 1969, ele se transferiu para o Nacional de Montevidéu, no Uruguai, onde continuou a brilhar e a conquistar títulos, incluindo a Copa Libertadores e a Copa Intercontinental em 1971. Manga se tornou um ídolo também no futebol uruguaio, consolidando ainda mais sua reputação como um dos grandes goleiros de todos os tempos.
Manga também defendeu a Seleção Brasileira, sendo convocado para a Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra. Apesar de o Brasil não ter tido uma boa campanha naquele torneio, a convocação para a Seleção foi um reconhecimento do talento e da importância de Manga no cenário do futebol brasileiro.
Após encerrar sua carreira como jogador, Manga continuou envolvido com o futebol, trabalhando como treinador de goleiros e compartilhando sua vasta experiência com as novas gerações. Sua contribuição para o esporte foi amplamente reconhecida, e ele permanece uma figura reverenciada por torcedores de várias gerações.
Manga faleceu em 16 de julho de 2020, aos 83 anos, mas seu legado continua vivo. Ele é lembrado não apenas como um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro, mas também como um ícone do Botafogo. Suas defesas memoráveis, sua personalidade cativante e seu espírito vencedor fazem de Manga uma lenda imortal no coração dos torcedores alvinegros e de todos aqueles que apreciam o futebol.
Títulos
- Campeonato Pernambucano: 1955, 1956 e 1958
- Torneio Início do Campeonato Carioca: 1961, 1962, 1963 e 1967
- Campeonato Carioca: 1961, 1962, 1967 e 1968
- Torneio Rio-São Paulo: 1962, 1964 e 1966
- Taça Guanabara: 1967 e 1968
- Taça Brasil: 1968
- Campeonato Uruguaio: 1969, 1970, 1971 e 1972
- Copa Libertadores da América: 1971
- Copa Intercontinental: 1971
- Copa Interamericana: 1971
- Campeonato Gaúcho: 1974, 1975 e 1976
- Campeonato Brasileiro: 1975 e 1976
- Campeonato Mato-Grossense: 1977
- Campeonato Paranaense: 1978
- Campeonato Gaúcho: 1979
- Campeonato Equatoriano: 1981
- Torneio Internacional da Colômbia: 1960
- Taça dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo: 1961
- Torneio Internacional da Costa Rica: 1961
- Torneio Pentagonal do México: 1962
- Torneio Internacional de Paris: 1963
- Torneio Jubileu de Ouro da Associação de Futebol de La Paz: 1964
- Torneio Quadrangular do Suriname: 1964
- Torneio Íbero-Americano (Quadrangular de Buenos Aires): 1964
- Torneio Governador Magalhães Pinto: 1964
- Torneio Quadrangular de Teresina: 1966
- Copa Carranza de Buenos Aires: 1966
- Taça Círculo de Periódicos Esportivos: 1966
- Torneio de Caracas: 1967 e 1968
- Bola de Prata: 1976 e 1978