Botafogo em crise? Eagle quer derrubar decisões de Textor
Rompimento em praça pública
A crise entre John Textor e os sócios da Eagle Football Holdings atingiu novos patamares. Em uma ofensiva direta, a Eagle entrou com uma ação na 2ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro contra a SAF do Botafogo, pedindo que todas as decisões tomadas sem sua consulta sejam suspensas. A medida visa anular os efeitos da última assembleia-geral da SAF, realizada em 17 de julho, além de bloquear contratos firmados com empresas ligadas a Textor, que segue no comando do clube mesmo com a crescente pressão interna.

Batalha jurídica por controle
O processo também expõe um jogo duplo: a SAF do Botafogo cobra judicialmente uma dívida de € 23 milhões, assinada pelo próprio Textor em 2024, enquanto a Eagle tenta impedir que o dirigente siga tomando decisões sem aval. A Justiça ainda avalia qual vara é competente para julgar o caso, ampliando o impasse e colocando o futuro do comando da SAF em xeque. Nos bastidores, a movimentação é vista como parte de uma estratégia de Textor para ganhar tempo e tentar recomprar a SAF, ainda que encontre forte resistência dos antigos aliados.
Rompimento definitivo e impacto internacional
O racha com a Eagle ganhou contornos irreversíveis após a queda do Lyon para a segunda divisão francesa, o que levou a uma exigência da saída imediata de Textor da holding. Desde então, seus ex-parceiros, incluindo o fundo Ares e Michelle Kang, fecharam as portas para qualquer negociação enquanto ele permanecer à frente do Botafogo. Com o clube carioca no centro dessa disputa internacional, a estabilidade da SAF fica cada vez mais fragilizada e exposta a decisões judiciais.
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