Neste sábado, um grande nome do Bahia entra em campo contra o time pelo qual torcia na infância: o Botafogo. Mas o duelo na Arena Fonte Nova, pela 7ª rodada do Brasileirão, acontece sob um pano de fundo que vai além das quatro linhas. Isso porque o clube carioca tentou a contratação do meia do Bahia há pouco mais de um mês, no fim da janela de transferências nacional.

Segundo informações da imprensa à época, até o técnico Renato Paiva, com quem Cauly trabalhou no futebol europeu, teria feito contato direto com o jogador. A atitude causou incômodo no técnico do Bahia, Rogério Ceni, que rebateu publicamente a abordagem:
– Não teve R$ 1 de proposta, um centavo. É muito fácil pegar o telefone e ligar para o jogador para dizer: “Briga aí”. É muito fácil tumultuar o ambiente dos outros. Proposta que é bom, nada. E, da minha parte, o Cauly não está à venda – disparou Ceni.

Em entrevista ao programa “Sportscenter”, da ESPN, Cauly comentou as abordagens que recebeu do futebol brasileiro, incluindo Botafogo e Palmeiras, ainda no ano passado:
– Sempre falei, quando cheguei aqui, que queria ajudar o clube a chegar onde está. Hoje vivemos um bom momento e eu não me vejo em outro lugar. Estou aqui, focado no Bahia – afirmou o jogador.

Aos 29 anos, Cauly tem contrato com o Bahia até 2028 e se firmou ainda mais como titular após a tentativa frustrada de saída. Em 2025, o meia soma três gols e quatro assistências em 26 partidas. Contra o Glorioso, além da motivação natural do Brasileirão, entra em campo com um ingrediente extra: o de mostrar que fez a escolha certa ao permanecer no clube tricolor.
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