Alerta! Botafogo empaca sob comando de Paiva e desempenho preocupa para a Libertadores

Com 38% de aproveitamento, ataque ineficiente e defesa vulnerável, Botafogo de Renato Paiva tem números preocupantes e desempenho abaixo do esperado

O Botafogo vive um momento de oscilação que contrasta com o brilho de 2024. Após sete jogos sob o comando de Renato Paiva, o Glorioso soma apenas duas vitórias, dois empates e três derrotas, com um aproveitamento de 38,1% — desempenho considerado abaixo das expectativas para um clube que entrou em 2025 como atual campeão brasileiro e da Libertadores.

Mais do que os resultados, os números revelam um time com problemas estruturais. O Botafogo marcou apenas 6 gols até aqui, em 96 finalizações — o que representa 16 finalizações para balançar a rede uma vez, média que evidencia a baixa eficácia ofensiva. A equipe ainda perdeu 7 das 9 grandes chances criadas, o que reforça a sensação de um ataque travado e mal executado.

Defensivamente, os dados também preocupam: foram 78 finalizações sofridas e 5 gols tomados — uma finalização a cada 15,6 resultando em gol. O Botafogo de Paiva até mantém a posse (56,6%), mas a posse improdutiva vem se tornando marca registrada. A impressão é de um time que circula a bola sem contundência, e que sofre para controlar o jogo sem a bola.

Para efeito de comparação, o Cruzeiro — apontado como um dos piores times da Série A sob o comando de Leonardo Jardim — venceu a mesma quantidade de partidas (2), mas em 10 jogos. O time mineiro tem 26,7% de aproveitamento, mas produziu mais gols (10) e sofreu mais finalizações (139). Mesmo com desempenho ruim, o Cruzeiro finaliza melhor (10,6 para fazer gol) e sofre mais pressão.

A diferença é que o Botafogo carrega uma expectativa muito maior. O elenco caro, as contratações milionárias e o status de campeão fazem da fase atual um alerta vermelho. Às vésperas do jogo contra o Estudiantes, pela Libertadores, Paiva precisa apresentar mais do que posse de bola: precisa de resultado. O torcedor, já impaciente, sabe o que está em jogo — e não quer ver 2025 escorregar pelos dedos.