Renato Paiva se prepara para seu sétimo jogo à frente do Botafogo neste domingo (20), diante do Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro. Ainda sob desconfiança da torcida e com desempenho irregular, o português tenta consolidar seu trabalho no clube. Mas como ele se sai em comparação aos técnicos que o antecederam na era SAF?

Com 44% de aproveitamento em seis partidas — duas vitórias, dois empates e duas derrotas — Paiva supera apenas Tiago Nunes no início de trajetória no comando alvinegro. Nunes, que dirigiu o time na transição entre 2023 e 2024, teve 38% de aproveitamento no mesmo número de jogos. Já o melhor início da era SAF pertence a Luís Castro, com 77% de aproveitamento e invencibilidade nas primeiras seis partidas em 2023.

Artur Jorge, técnico que levou o Botafogo ao título inédito da Libertadores e ao tricampeonato brasileiro em 2024, também começou bem: quatro vitórias e duas derrotas, com média de mais de dois gols por jogo.
Bruno Lage, apesar de não empolgar, teve desempenho estável, com 55% de aproveitamento. Por outro lado, ofensivamente, os números de Paiva preocupam. Seu Botafogo marcou apenas seis gols em seis jogos, média de um por partida — mesmo desempenho de Tiago Nunes, o pior entre os cinco técnicos analisados. Em contraste, Artur Jorge chegou a 13 gols no mesmo recorte. A defesa de Paiva, por outro lado, mostra alguma consistência: apenas quatro gols sofridos, melhor marca junto a Luís Castro.

Mesmo com críticas, a diretoria do Botafogo mantém a confiança no trabalho de Paiva. A expectativa é que, com o elenco mais completo e jogos decisivos pela frente, o desempenho melhore. O duelo contra o Atlético-MG, neste domingo, pode representar mais que três pontos: pode ser o ponto de virada para um técnico ainda em fase de afirmação.
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