A Conmebol aplicou uma multa pesada ao Botafogo por infrações cometidas durante o segundo jogo da final da Recopa Sul-Americana, contra o Racing, no Estádio Nilton Santos, no dia 27 de fevereiro. Somadas, as penalidades chegam a US$ 130 mil, o equivalente a aproximadamente R$ 742 mil, segundo o FogãoNET. O clube ainda pode recorrer da decisão.

A principal infração apontada pela entidade sul-americana é referente ao artigo 132, letra “c” do regulamento disciplinar, que trata da responsabilidade por atraso no início ou reinício do jogo. Nesse item, o preparador de goleiros Marcelo Grimaldi, que assinou a súmula como técnico na ausência de Tiago Nunes, recebeu uma multa de US$ 50 mil, enquanto o clube foi penalizado com US$ 20 mil. Só essa infração representa US$ 70 mil (R$ 399 mil) da punição total.

Para efeito de comparação, o Cerro Porteño, do Paraguai, foi multado em US$ 50 mil (R$ 285 mil) por um caso de racismo durante um jogo contra o Palmeiras pela Libertadores Sub-20.
A disparidade nas punições chama atenção e pode gerar debate sobre os critérios adotados pela entidade.

Além disso, o Botafogo foi punido por outros fatores considerados menos graves, como comportamento da torcida e membros da comissão técnica, descumprimento de regras sobre transmissão e entrevistas, além de questões relacionadas à entrega do estádio sem publicidade em conformidade com os padrões da Conmebol.
Apesar do impacto financeiro, o clube ainda analisa a situação e decide nos próximos dias se apresenta recurso contra as penalidades. A diretoria considera a possibilidade de contestar ao menos parte da multa, principalmente a que envolve atraso no reinício da partida.
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