“Savarino fora”: Renato Paiva testa novo meio-campo e define Botafogo para encarar Novorizontino

O técnico Renato Paiva começa a moldar o novo Botafogo para a temporada e dará neste sábado (22/3), às 16h15, no Estádio Nilton Santos, uma amostra do time que projeta para o início do Brasileirão e da Libertadores. Diante do Novorizontino, em amistoso que marca o reencontro com a torcida, Patrick de Paula foi testado entre os titulares, pois Savarino está fora, com a seleção da Venezuela.

Com o desfalque do meia-atacante venezuelano, Patrick foi utilizado numa função mais ofensiva, ocupando a faixa central do campo, ao lado de Marlon Freitas e Gregore. A mudança pode indicar um reforço no controle do meio de campo, com maior presença física e qualidade no passe.

Outra opção testada no Botafogo foi Matheus Martins atuando mais aberto pela esquerda.

Nesse caso, Santiago Rodríguez seria deslocado para o setor central, fazendo a função de Savarino na criação. As variações indicam que Paiva ainda busca a formação ideal e pretende avaliar o rendimento de ambos os cenários diante do Novorizontino.

Bastos, recuperado de um trauma no joelho, voltou a treinar normalmente, mas deve começar no banco, assim como Jeffinho, que ainda inspira cuidados após incômodo na coxa. Ambos devem ganhar minutos no segundo tempo.

Com isso, o provável time titular do Botafogo para o amistoso é: John; Vitinho, Jair, Alexander Barboza e Alex Telles; Gregore, Marlon Freitas e Patrick de Paula (ou Matheus Martins); Artur, Igor Jesus e Santiago Rodríguez.

Esse é o primeiro jogo de Renato Paiva no comando do Glorioso diante da torcida alvinegra. O treinador já havia testado parte da equipe em um jogo-treino contra o Cruzeiro, mas agora pode observar em um desafio diferente. O foco são os próximos jogos oficiais, estreia no Brasileirão contra o Palmeiras, e da Libertadores, contra a Universidad de Chile, no dia 2 de abril.

A partida também serve para avaliar a dinâmica de jogo que Paiva busca implementar. O técnico já afirmou em coletiva que não enxerga amistosos como jogos sem importância, e espera que os jogadores entrem com espírito competitivo para criar uma cultura vencedora.