R$ 1 bilhão: SAF Botafogo dispara no mercado da bola

O Botafogo investe pesado para consolidar sua posição no futebol brasileiro e internacional. Desde que John Textor adquiriu a SAF do clube, em março de 2022, o Glorioso já desembolsou mais de R$ 992 milhões em contratações, sem contar os bônus. O levantamento, divulgado pelo GE, mostra um crescimento exponencial nos valores investidos, especialmente na primeira janela de 2025, que sozinha movimentou R$ 494 milhões.

Entre os jogadores mais caros adquiridos pelo clube estão Wendel, vindo do Zenit por R$ 123 milhões, e Thiago Almada, contratado por R$ 120,6 milhões. Santiago Rodríguez, ex-New York City, também se destacou, chegando ao Botafogo por R$ 85,4 milhões. A estratégia da SAF tem sido clara: buscar reforços de peso para elevar o patamar do time, trazendo nomes que possam fazer a diferença dentro de campo e aumentar a competitividade da equipe.

A evolução dos gastos em cada janela de transferências reflete essa política agressiva.

Se em 2022 os valores foram mais tímidos, com um total de R$ 71,8 milhões investidos, nos anos seguintes o montante subiu drasticamente. Em 2024, por exemplo, foram gastos R$ 387,5 milhões. Já em 2025, apenas na primeira janela, o valor praticamente dobrou em relação ao ano anterior, mostrando o crescimento financeiro da SAF e a confiança na gestão esportiva.

Com investimentos tão altos, a expectativa da torcida aumenta na mesma proporção. A busca por títulos se tornou ainda mais intensa, e a pressão por resultados imediatos também cresceu. A chegada de reforços como Wendel e Almada coloca o Botafogo entre os clubes mais ativos do mercado e reforça o desejo de conquistar competições de peso, como o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores.

Apesar dos altos valores, a SAF do Glorioso aposta em um modelo sustentável, que visa retorno técnico e financeiro. A gestão de John Textor busca equilibrar as contas com possíveis vendas futuras e receitas adicionais, como premiações e aumento de patrocínios.