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Botafogo em ALERTA: Estudo da CBF pode acabar com a grama sintética no Brasil

John Textor chega ao Botafogo no Estadio Nilton Santos. 08 de Janeiro de 2022, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Foto: Vitor Silva/Botafogo.
John Textor - Foto: Vitor Silva/Botafogo.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aguarda os resultados de um estudo detalhado sobre lesões ocorridas em gramados sintéticos durante o Campeonato Brasileiro de 2024, segundo o UOL. A entidade recolheu dados junto aos clubes, analisando informações como o local da lesão, o campo onde ocorreu e a parte do corpo afetada.

O objetivo do estudo é mensurar os possíveis impactos do gramado sintético na saúde dos atletas. A CBF pretende analisar pelo menos 1.000 horas de jogos disputados nesse tipo de piso. De acordo com a comissão médica da entidade, os estudos internacionais não são conclusivos ou totalmente confiáveis, o que reforça a necessidade de um levantamento específico para o Brasil.

Discussão e implicações

A princípio, a CBF afirma que não pretende interferir diretamente na votação dos clubes sobre a proibição ou manutenção do gramado sintético no futebol brasileiro. No entanto, deseja oferecer argumentos concretos para embasar o debate. O estudo pode mudar tudo.

Almada e alex telles. Botafogo x Cuiaba pelo Campeonato Brasileiro no Estadio Nilton Santos. 09 de Novembro de 2024, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Foto: Vitor Silva/Botafogo.
Foto: Vitor Silva/BFR

Nos bastidores, alguns clubes da Série A já se movimentam para vetar o uso desse tipo de gramado nas competições nacionais. O estudo, previsto para ser concluído nas próximas semanas, pode influenciar diretamente o futuro das infraestruturas esportivas no Brasil.

O Botafogo, que manda seus jogos no Estádio Nilton Santos, um dos principais campos com gramado sintético no Brasil, pode ser diretamente impactado pelo estudo da CBF. O clube defende que o piso artificial proporciona maior regularidade nas partidas e exige menos manutenção, mas enfrenta resistência de outras equipes que alegam um aumento no número de lesões.

Caso a proibição seja aprovada, o Botafogo precisaria investir na conversão do gramado para a grama natural, o que demandaria tempo e recursos significativos.

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Foto: Vitor Silva/Botafogo.