Álvaro Tàllarico
O empate sem gols entre Atlético-MG e Botafogo, válido pela 34ª rodada do Brasileirão, ganhou repercussão nos principais veículos esportivos de Portugal. No entanto, o foco não esteve nos acontecimentos dentro de campo, mas nas tensões que se desenrolaram após o apito final.
Uma confusão generalizada entre jogadores e comissões técnicas dos dois clubes tomou conta da entrada dos vestiários, com empurra-empurra e bate-boca, sendo destaque em jornais como o Record e A Bola.
Além disso, Hulk, atacante do Atlético-MG, chamou atenção ao desabafar contra Luiz Henrique, do Botafogo, acusando-o de chamar o Galo de “time fraco de m****”. O caso alimentou ainda mais a rivalidade entre as equipes, que voltam a se enfrentar no dia 30 de novembro, na final da Libertadores.
O jornal A Bola destacou que o Glorioso viu sua vantagem na liderança do Brasileirão diminuir para dois pontos após tropeçar contra o Cuiabá e empatar com o Atlético-MG. O Palmeiras, que venceu o Bahia por 2 a 1, segue na cola do Alvinegro, aumentando a pressão sobre a equipe carioca, que agora precisa vencer o Vitória no sábado (23), no Estádio Nilton Santos, para retomar confiança.
Impactos das expulsões
O saldo final da confusão foi mais prejudicial ao Glorioso. Alexander Barboza e Luiz Henrique foram expulsos e estão fora do próximo confronto no Brasileirão. Mesmo com esses desfalques, o clube carioca permanece no topo da tabela, com 69 pontos, dois a mais que o Palmeiras, e segue firme em busca do título nacional e continental.
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