Parte da imprensa e torcedores rivais criticam o Botafogo pelo alto investimento em reforços nesta temporada. No total são R$ 373 milhões, sendo R$ 231 milhões somente nesta janela de transferências. No entanto, um ponto crucial é ignorado: a maioria dessas contratações foi realizada de forma parcelada, o que significa que o clube desembolsará R$ 50 milhões em 2024.
Esse planejamento financeiro visa garantir um fluxo de pagamentos a longo prazo, permitindo que o clube carioca mantenha suas finanças equilibradas sem aumentar significativamente suas dívidas, ao mesmo tempo em que busca retorno esportivo e financeiro. Um exemplo desse modelo é a contratação de Vitinho, estimada em 8 milhões de euros (R$ 49 milhões), que será paga ao longo de quatro anos. Negociações semelhantes ocorreram nas aquisições de Thiago Almada e Luiz Henrique.
A estratégia do Botafogo
Além disso, o Botafogo tem mostrado um olhar estratégico no mercado ao realizar contratações sem custos de transferência para outros clubes, como os casos de Igor Jesus, Allan, Mohamed El Arouch, Adryelson e Alex Telles. Outros jogadores chegaram por um custo relativamente baixo, como Cuiabano, John, Gregore e Savarino, demonstrando a capacidade do clube em identificar e adquirir talentos a preços acessíveis.
Ao mesmo tempo, o clube conseguiu reduzir sua folha salarial ao negociar a saída de diversos jogadores, como Patrick de Paula, Diego Hernández, Kayque, Luis Segovia, Gustavo Sauer, Philipe Sampaio e Lucas Mezenga. Essas medidas de contenção e reposicionamento financeiro refletem um esforço contínuo do Fogão em equilibrar investimentos e manter a sustentabilidade a longo prazo.
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